quarta-feira, 18 de maio de 2011

Abortar ou não abortar, esta é a questão...

Fosse liberado o aborto e talvez não tivessemos tipos assim no Brasil.


Tema espinhoso posto que mexe com religiosidade, moralidade e justiça.
A justiça permite os que se chama de aborto terapêutico, ou seja quando a gravidez resulta de violência sexual ou quando pode causar a morte da mãe.

As igrejas não o admitem pois ao que parece reduz o número de futuros consumidores. Quando se é criado por famílias desestruturadas ou se é jogada em lixeiras e batizada com o nome "Vitória" certamente recorrerá a religião para sanar seus problemas existenciais.

A moralidade, por enquanto só quem tem dinheiro tem acesso ao aborto "moralista".
Pega a filhinha e leva para um país onde seja livre o aborto e pronto, o "intercâmbio ou curso de design(?)" está feito.

Penso que o Brasil deveria discutir o tema, com calma e não em época de campanha eleitoral quando ocorrem mais acusações que discussões.

Tenho 3 filhos, 2 moças e um rapaz, nunca incentivei abortos mas sou estranhamente a favor de que quem o queira não seja incriminado.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Liberdade?



Lei Áurea


Há 123 anos a Lei acima garantia a liberdade do negro no Brasil. Como toda Lei ao que parece esta também não garantia nada além do básico obrigatório: liberdade.
Que liberdade pode ter alguém que não tem nada?
Que liberdade pode gozar alguém que não detinha meios de subsistência? Recebiam do amo e senhor tudo de que necessitavam para sobreviver comida, alojamento, roupas, ferramentas medicamentos, atendimento médico... (não parece anúncio de emprego para cortadores de cana, hoje em dia?)
- Como assim atendimento médico? Eram escravos cara...
- Exatamente, da mesma forma que você manda seu carro na oficina, seu cachorro no veterinário, os donos precisavam manter seus escravos com saúde para poderem produzir.
Liberdade! Estão livres...
Onde morar? Onde comer? Onde vestir?
Quem era cativo passou a ser livre, e como livre começou a sofrer mais do que antes.
Subemprego, preconceito, exploração.
Se antes o angu ruim era de graça, agora tem que pagar por ele. Se o rancho miserável era de graça, hoje tem que pagar por ele.
E o imposto?
É, cidadão livre tem que pagar imposto. Que vantagem levaram então? Nenhuma.
Hoje, 123 anos depois, ainda sofrem o estigma da cor, muitos até tingem o cabelo de loiro para ver se os seguranças da lojas ou PMs (muitos da mesma cor) os deixam andar em paz nos shoppings da moda ou nas ruas de Higienópolis.
- Como minha senhora? Porque falei de Higienópolis? Simples, lá são bem aceitos desde que entrem pela porta de serviço e não comam demais na hora do almoço.
Alguns até entram em movimentos neo-nazistas ou de combate ao nordestino.
Usam a tal da chapinha para tentar reduzir a exclusão de que são vítimas. Deparam com agressões e mais agressões sejam verbais ou físicas.
Essa liberdade legal, precisa virar de fato.
Que se fale mais de Zumbi que de Pelé, posto que o primeiro nasceu e morreu negro o outro ao que parece preferia ser loiro.

(PS:aos revisores e professores de português deixem suas observações nos comentários. Eu arrumo...
Comentários racistas, preconceituosos serão enviados diretamente para o lixo, não sem antes enviar cópia aos canais competentes)

domingo, 8 de maio de 2011

Mães!


São duas as mães na foto.

Uma é a minha a outra a mãe de meus filhos.
Ao homenagear uma, homenageio ambas e a todas que por aqui passarem.

A minha mãe dificilmente verá esse post mas fica o registro.
Obrigado mãe!