domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tempo, tempo, tempo...



E o tempo, que segundo Cazuza, não para.

Fevereiro, finalzinho já e nem saiu ainda o gosto de panetone da boca. Alceu diz que o tempo não tem parada, você quer parar o tempo e o tempo não tem parada.

Os cabelos, hora raros em certas latitudes e longitudes, enfraquece, "tinge-se" de branco.

Quanto tempo ainda? Vai dar tempo? Sei la o tempo não tem parada e nem educação para responder nossos questionamentos.

Aproveitem então vocês que não ligam, ainda, para o tempo...

Por pura falta de vontade não vou colocar vídeo aqui, não tenho tempo de procurar como postar vídeos. Segue um linck no final, lá tem Alceu e Daude.

Embolada Do Tempo
Alceu Valença
Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada

Eu marco o tempo
Na base da embolada
Da rima bem ritmada
Do pandeiro e do ganzá

Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada

O tempo em si
Não tem fim
Não tem começo
Mesmo pensado ao avesso
Não se pode mensurar

Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada

Buraco negro
A existência do nada
Noves fora, nada, nada
Por isso nos causa medo

Tempo é segredo
Senhor de rugas e marcas
E das horas abstratas
Quando páro pra pensar

Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada